Um outro trabalho é possível.

Trabalhar, produzir, crescer e simplesmente sobreviver. Ao longo da História, esta tem sido a realidade mais ou menos dura da maioria dos trabalhadores.

Trabalho penoso

O número de trabalhadores acometidos por doenças relacionadas ao trabalho e vítimas de acidentes tem mostrado que, apesar de todo avanço tecnológico, essa melhoria não está sendo boa para o trabalhador.

As novas formas de trabalhar trazidas pela reestruturação produtiva e pela globalização do trabalho melhoraram a produtividade e a lucratividade das empresas, mas trouxeram uma série de consequências ruins para a saúde e para a vida dos trabalhadores.

LER foi começo

No final dos anos 90, dezenas de categorias profissionais sofreram uma verdadeira epidemia de LER/DORT.

Essas doenças continuam causando enormes custos sociais, ao mesmo tempo em que acarreta sofrimento, dor, perda da capacidade produtiva e da possibilidade de uma vida digna para os trabalhadores. 

Estresse e depressão

Nos últimos cinco anos cresceram as doenças relacionadas ao sofrimento psíquico no trabalho. Segundo avaliação do Sindicato, quase 20% de pessoas entre 18 e 25 anos usam ou já usaram medicamento estimulante ou anti-depressivo com receita médica por estes motivos.

Nova preocupação

Uma constatação recente é o aumento dos casos de aborto espontâneo em trabalhadoras jovens com menos de 30 anos.

Sem descartar as possíveis substâncias tóxicas abortivas usadas no trabalho, existe a suspeita de que o aumento da produção individual, da pressão, e a diminuição de pausas para descanso, tem se somado ao medo da perda do emprego e causado o problema. É preciso aprofundar essa discussão.

Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente