Um pacto por atenção à saúde negra
Há uma desigualdade no atendimento de saúde aos negros e negras brasileiros que, entre outras conseqüências, reduz a expectativa de vida e impede a redução das taxas de mortalidade infantil e materna.
Com a intenção de mudar essa realidade, o 1º Seminário Nacional da Saúde da População Negra realizado na semana passada pelo Ministério da Saúde (MS) e pela Secretaria Especial de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Seppir), decidiu somar esforços do poder público e da sociedade para agir contra as desigualdades no setor.
O seminário definiu medidas de atendimento às comunidades quilombolas e atenção especial à anemia falciforme, doença de característica hereditária (genética) que atinge com mais freqüência os negros e as negras.
Outras decisões do seminário são a de alterar os sistemas de informação de saúde pública para inclusão do recorte racial na coleta de dados, formação e conscientização de servidores do poder público e o incentivo a pesquisas na área de saúde de toda população negra.