Uma nova ordem financeira é possível

Grupo de 20 nações em desenvolvimento afirmam que é necessário segurar as rédeas do sistema financeiro.

G-20 pede mudanças financeiras


O ministro Mantega e Lula na reunião do G.20

Reunidos em São Paulo no final de semana, ministros de finanças e presidentes de bancos centrais das principais economias do mundo, inclusive europeus e americanos, concordaram que é preciso reformar as instituições financeiras como Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial.
Os dois foram criados em 1944, ao final da segunda Guerra Mundial, junto com as definições do sistema financeiro.
O G-20 pediu ações coordenadas dos países para evitar novas crises, concluindo que é preciso estimular os investimentos e as políticas públicas para manter a curva do crescimento.
O encontro de São Paulo foi preparatório à reunião da cúpula política do G-20 no sábado, em Washington.
Nele, estará em debate qual será a entidade a coordenar decisões e buscar consenso sobre o sistema financeiro, e como deve ser gerenciada uma economia que se globalizou, mas ainda está regulada por entidades nacionais.

Quem é quem
O G-7 reúne as sete economias mais industrializadas do mundo, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá. Quando a Rússia é convidada, o grupo passa a ser chamado de G-8.
O G-20 é um grupo de discussão econômica e financeira de âmbito ministerial, criado em 1999. Ele é formado pela União Européia (UE), o Grupo dos Oito (G-8), além de Brasil, Coréia do Sul, Argentina, Austrália, China, Índia, Indonésia, México, Arábia Saudita, África do Sul e Turquia.