Unisol Brasil quer crescer
Unisol Brasil quer crescer para ser alternativa de emprego e renda em empresas nas quais os próprios trabalhadores controlam o processo de produção e decidem de forma coletiva o destino dos produtos.
Congresso define metas e planos de ação
Em seu primeiro Congresso, realizado semana passada, a Unisol Brasil elegeu novo presidente, mudou estatuto para ter mais agilidade e definiu novas metas para garantir crescimento dos empreendimentos de economia solidária em todo o País, se capacitando como alternativa à geração de trabalho e de renda.
A Unisol Brasil reúne 180 empreendimentos solidários e conta com cerca de 8 mil cooperados.
O novo presidente é Arildo Lopes, cooperado na Uniforja, que considerou o encontro um sucesso.
Ele disse que em dois anos de entidade deu para perceber que as pessoas estão mais politizadas, mais conhecedoras da economia solidária e com participação de maior qualidade.
“Esse crescimento das pessoas é fundamental para garantir o aumento dos empreendimentos solidários no Brasil”, ressaltou.
Arildo disse que o governo Lula impulsionou a economia solidária com a criação da Secretaria Nacional, que mapeou empreendimentos, fortaleceu as cadeias produtivas e criou programas voltados às empresas auto-gestionárias.
O Congresso definiu metas de crescimento do sistema solidário, entre elas a organização das redes de resíduos sólidos e de biodiesel, mais parcerias com entidades internacionais e maior relação com as universidades.
“Também vamos lutar por novas leis trabalhistas e previdenciárias para os empreendimentos de economia solidária e mais crédito e menos burocracia para o setor”, concluiu Arildo.