Veículos avançam 10,5% na América do Sul
As vendas de veículos na América do Sul continuam em alta. Em 2011 a média esperada do crescimento, nos cinco maiores mercados sulamericanos, é de 10,5%. De janeiro a agosto, o Brasil representou 68% das vendas na região, seguido pela Argentina com 17,1%. Chile e Colômbia estão quase empatados, como se pode observar nos gráficos.
Na Argentina, a VW lidera com 20,4% das vendas, vindo depois a GM com 15,5% e a Ford com 13%. O líder em vendas é o VW Gol, com o Chevrolet Corsa/Classic em segundo lugar. Os fabricantes locais projetam vender mais de 860 mil veículos este ano, uma evolução de 30% sobre 2010.
O Chile espera vender 320 mil veículos este ano, um aumento de 26% sobre 2010. O país não produz veículos — a GM, última montadora lá estabelecida, que fechou as portas em 2007, lidera as vendas este ano, com 18% do mercado de veículos leves. Em 2011, os veículos leves chegaram ao país da Coréia do Sul (34%), Japão (15,3%) e China (12,5%). O Brasil, que já emplacou 10,9% em 2006, fica agora com apenas 2,2% de participação.
Em 2010 a Colômbia produziu 44% dos veículos comercializados no mercado interno, que tem como líder a General Motors, com 53% de participação. Há também as montadoras Renault, Mazda e Hino. O primeiro colocado em vendas é o Chevrolet Spark GT, seguido pelo Renault Logan. A Colômbia espera vender 340 mil veículos em 2011, um avanço de 16% sobre 2010. Na Venezuela, a GM lidera com 40% das vendas, seguida pela Ford, com 19%. VW e Fiat têm importação independente, com volumes reduzidos. Em 2007 o país chegou a vender 492 mil veículos. Hoje espera-se apenas 25% daquele volume, 87% de fabricação local e 13% importados. A previsão de vendas em 2011 é de 120 mil unidades, recuo de 4% em relação a 2010.
O Brasil deve crescer 5 a 6 % nas vendas automotivas em 2011, metade da média esperada para a região. No ranking de vendas na região em 2011, a Argentina levará a segunda colocação e a disputa pela terceira colocação fica apertada entre Chile e Colômbia. Na lanterna, a Venezuela ficará sem crescimento.
Da Automotive Business