Venda de carros em 2024 está prestes a superar resultado do ano passado
Marca de 2,3 milhões de emplacamentos registrada em 2023 deve ser ultrapassada na próxima semana
A venda de veÃculos em 2024 está perto de superar o resultado de 2023. O ritmo de emplacamentos indica que a marca de 2,308 milhões de unidades atingida no ano passado deve ser ultrapassada no inÃcio da próxima semana. Até outubro, já foram comercializadas 2,124 milhões de unidades, um crescimento de 15% em relação ao mesmo perÃodo do ano passado. Os números contabilizados pela Fenabrave (associação dos distribuidores) incluem carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões.
A picape Fiat Strada se mantém na liderança de mercado, com 116.090 licenciamentos no acumulado do ano (janeiro a outubro). O hatch Volkswagen Polo ocupa a segunda posição (111.998), seguido por Chevrolet Onix (77.521), Hyundai HB20 (74.786) e Fiat Argo (73.784). A média diária de vendas se manteve acima de 11 mil unidades nos últimos dois meses, o que mostra a aceleração do mercado no segundo semestre. A tendência é de resultados mais expressivos em novembro e dezembro, perÃodos impulsionados pelo pagamento do 13º salário.
O que mais tem animado as montadoras é a reação das vendas no varejo. Ao se considerar os carros de passeio e os veÃculos comerciais leves, as compras registradas por pessoas fÃsicas somam 1,04 milhão de unidades no acumulado do ano. Trata-se de um crescimento de 16,8% em relação ao mesmo perÃodo de 2023. A vantagem está na maior rentabilidade em comparação à s vendas diretas, segmento no qual as locadoras são as principais clientes.
A indústria automotiva tem a esperança de ver um ciclo contÃnuo de crescimento, e alguns fatores contribuem para que o mercado automotivo siga em alta ao longo de 2025. A concessão de crédito segue em expansão, e há os lançamentos de modelos hÃbridos flex. Além disso, campeões de venda serão renovados no próximo ano, a exemplo do Chevrolet Onix. Contudo, a elevação da taxa básica de juros e o endividamento das famÃlias trazem dúvidas sobre a força dessa retomada.
Da Folha de São Paulo