Viagem do presidente: Abrindo mercados no exterior
O primeiro acordo do Brasil com a Síria foi firmado ontem pela manhã para a instalação uma refinaria de açúcar naquele País do Oriente Médio. Os investimentos serão de US$ 150 milhões.
Uma empresa brasileira fornecerá os equipamentos para a instalação da unidade e a matéria-prima, cujas exportações podem chegar ao 200 milhões de dólares por ano. Também foram assinados acordos de cooperação em quatro áreas, em cultura, esporte, turismo e sanitário.
O governo brasileiro quer ampliar o comércio com os cinco países árabes que visita e acredita que a Síria poderá ser a porta de entrada na região. Estima que poderá vender caminhões, carros, máquinas e alimentos. Só em veículos a Síria compra cerca de 5 bilhões de dólares atualmente, porém apenas 3% desses veículos são brasileiros.
>> Cinco vezes
O governo acredita que pode ampliar de 5 para 25 bilhões de dólares a venda de produtos brasileiros a esses países. Fazem parte da comitiva 130 empresários.
O objetivo não é só vender, mas principalmente atrair capitais produtivos, os chamados petrodó-lares. Muito diferente de épocas passadas, quando o Brasil se abriu para atrair capital especulativo.