Viva o povo brasileiro: Nunca mais um brasil sem nós!
Na contramão do preconceito elitista contra a diversidade da população brasileira, na sua cerimônia de posse como presidente da República, ocorrida em 1º de janeiro, o presidente Lula fez questão de receber a faixa presidencial pelas mãos de oito pessoas, representantes do povo brasileiro, entre elas um deficiente físico, ativista da luta anticapacitista, um líder histórico da causa indígena, um menino e uma mulher negra, um professor, um artesão, uma cozinheira e um metalúrgico trabalhador na Delga, em Diadema.

Na contramão do preconceito elitista contra a diversidade da população brasileira, na sua cerimônia de posse como presidente da República, ocorrida em 1º de janeiro, o presidente Lula fez questão de receber a faixa presidencial pelas mãos de oito pessoas, representantes do povo brasileiro, entre elas um deficiente físico, ativista da luta anticapacitista, um líder histórico da causa indígena, um menino e uma mulher negra, um professor, um artesão, uma cozinheira e um metalúrgico trabalhador na Delga, em Diadema.
Outro momento, igualmente emocionante e carregado de forte simbolismo, foi a posse de duas mulheres guerreiras como ministras de Estado, ocorrida na última quarta-feira. A criação do Ministério dos Povos Indígenas e a posse de Sonia Guajajara, líder indígena nascida nas matas da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão, formada em letras e enfermagem, eleita deputada federal nas últimas eleições, representa uma reparação histórica frente ao extermínio dos povos indígenas durante mais de cinco séculos e, principalmente, o reconhecimento da sua importância para a nação brasileira, como ela fez questão de ressaltar ao final de seu discurso: “nunca mais um Brasil sem nós”.
A outra posse foi a de Anielle Franco, jornalista, escritora e educadora oriunda da comunidade da Maré, no Rio de Janeiro, com longa militância pela defesa dos direitos das mulheres e da população negra, que estará à frente do Ministério da Igualdade Racial. Anielle, em seu discurso, reforçou a luta contra o racismo e o fascismo.
A defesa da soberania popular é uma luta a ser travada em diversas frentes, incluindo o combate à dominação ideológica, que retrata os povos indígenas como indolentes e inferiores e os negros como criminosos em potencial. De cabeça erguida, devemos afirmar sempre: nunca mais uma nação sem o povo brasileiro!
Comente este artigo. Envie um e-mail para formacao@smabc.org.br
Departamento de Formação