Volks: Acordo traz R$ 2,5 bilhões
Acordo traz R$ 2,5 bilhões
Os novos modelos de carros que a Volks fabricará no Brasil custarão R$ 2,5 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos. O dinheiro deverá ser aplicado em partes iguais em cada uma das três plantas brasileiras para a produção de cinco novos carros. A fábrica na Anchieta receberá dois novos modelos.
A montadora informou que os investimentos se devem aos acordos fechados com o nosso Sindicato e com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté. “Os acordos trabalhistas foram fundamentais para a empresa poder planejar os próximos anos. Nossa capacidade de investir volta a ser uma realidade e reafirma o compromisso da Volkswagen com o Brasil”, afirmou o presidente Hans-Christian Maergner.
Ele não confirmou os modelos, mas as notícias dão conta que serão uma picape e um carro, ainda em projeto e de nome provisório NF.
O presidente do Sindicato, José Lopez Feijóo, afirmou que o anúncio do valor a ser investido já é o detalhamento de um dos termos do acordo que, quando foi fechado em setembro, previa o investimento em dois novos modelos, sem no entanto especificá-los.
“O investimento é importante porque aponta para o futuro das unidades e a permanência da fábrica no Brasil”, disse Feijóo, acrescentando que este é, principalmente, o resultado da luta dos companheiros que pararam a produção em setembro depois que a empresa anunciou demissões unilaterais.
Montadoras investirão R$ 10 bilhões no País
O crescimento do mercado brasileiro de automóveis estimulou as montadoras a investir em novos produtos e nas fábricas. Além dos R$ 2,5 bilhões da Volks, as fábricas colocarão mais R$ 7,5 bilhões no Brasil.
A General Motors pretende investir R$ 3,2 bilhões até 2010. A Fiat programou investimentos de R$ 3 bilhões. A Renault e a Nissan vão aplicar acima de R$ 1 bilhão.
A Ford planeja colocar R$ 300 milhões para melhorias de produção e para o desenvolvimento de um novo modelo na fábrica de São Bernardo.
As fábricas estimam que, em 2007, devem vender entre 7% e 10% a mais que em 2006.
Neste ano as vendas devem alcançar 1,9 milhão de unidades, o mesmo patamar de 1997, quando o setor bateu recorde.