Volkswagen anunciará novo plano de investimento no dia 1º de fevereiro

Aporte de aproximadamente R$ 5,4 bilhões dará origem à picape rival da Fiat Toro, novo SUV de entrada e motor 1.5 turbo híbrido

A Volkswagen está preparando o anúncio de seu próximo aporte no Brasil e o evento oficial acontecerá no dia 1º de fevereiro, quando a fabricante confirmará o montante do investimento e como pretende usar o dinheiro. Até o momento, informações dos bastidores apontam que o valor deve ser de aproximadamente 1 bilhão de euros (R$ 5,4 bilhões), aplicados entre 2026 e 2028, para o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias.

Apesar da Volkswagen fazer silêncio no momento sobre o destino deste investimento, os sindicatos dos metalúrgicos dos locais onde a empresa possui suas fábricas acabaram revelando boa parte dos planos. Sabemos que dois dos produtos previstos no novo ciclo será uma picape intermediária, posicionada entre a Saveiro e a Amarok para enfrentar Chevrolet Montana e Fiat Toro; e um SUV compacto de entrada, abaixo de Nivus e T-Cross. Outra novidade confirmada pelos sindicatos é a fabricação do motor 1.5 TSI no Brasil, com um sistema híbrido-leve.

O sindicato de São José dos Pinhais (PR) adiantou que a fábrica paranaense fará uma nova picape, inspirada no conceito Tarok do Salão do Automóvel de 2018. O plano é que já seja híbrida logo no lançamento, usando o 1.5 turbo híbrido-leve. A fábrica em São Bernardo do Campo (SP), sede da empresa, montará dois carros híbridos a partir de 2027, utilizando uma atualização da plataforma MQB-A0 para que possa receber a motorização eletrificada.

Da terceira fábrica da empresa, em Taubaté (SP), surgirá um novo SUV compacto, menor que Nivus e T-Cross. É um modelo que vem sendo especulado há muito tempo e que, de certa forma, será um sucessor espiritual do Gol. O complexo em São Carlos (SP) ganhará a evolução do motor 1.4 turbo, passando para o 1.5 TSI EVO2. Embora entregue os mesmos 150 cv e 25,5 kgfm de torque, traz tecnologias mais modernas. Este novo investimento irá complementar o ciclo atual de R$ 7 bilhões, que ainda será utilizado em novos modelos.

Do Motor1