Volvo corta produção e demite na Suécia

A Volvo reduzirá a produção na Suécia em cerca de 10% e cortará de 200 a 300 postos de trabalho por causa das vendas mais fracas do que o previsto, afirmou nesta quinta-feira um sindicato.

A montadora sueca, que a chinesa Zhejiang Geely comprou da Ford em 2010 por US$ 1,8 bilhão, pretende aumentar até 2020 as vendas para 800 mil carros anuais, ante os atuais 400 mil. Isso inclui 200 mil na China, um salto ante os 47 mil que vendeu no país em 2011.

Segundo o sindicalista Michal Blohm, da fábrica de Gothenburg, a direção avisou aos operários que a piora das vendas faria necessário reduzir a produção.

“Eles querem passar de 57 carros por hora para 52 ou 50”, disse Blohm. Isso significaria que 200 a 300 terceirizados não teriam o contrato renovado, segundo o sindicalista.

“Antes das férias, eles disseram que as vendas haviam caído. Quando voltamos, disseram que haviam caído ainda mais”, contou, em referência à direção da companhia, e detalhando que cerca de 2 mil pessoas trabalham na linha de produção de Gothenburg.

Um porta-voz da Volvo se recusou a comentar o assunto e se limitou a dizer que os resultados do primeiro semestre sairão na próxima semana.