VW e-delivery chega à segunda geração com meta de dobrar as vendas
O e-Delivery vem passando por transformações, que chegarão ao mercado no ano que vem, em busca de melhoria no seu desempenho, redução do custo de produção em torno de 8% e diminuição do TCO, custo total de operação, de pelo menos 10%. Foi o que garantiu o vice-presidente de vendas, marketing e serviços da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Ricardo Alouche.
O objetivo é acelerar as vendas do caminhão elétrico desenvolvido e produzido em Resende, RJ, desde junho de 2021. A meta é dobrar as vendas deste ano e chegar a pelo menos duzentas unidades. “Com o novo e-Delivery terei um potencial maior. Ele virá com um novo motor, a bateria será atualizada. Considerando que se trata de um nicho novo, uma novidade no mercado, estávamos tomando prejuízo para vender os caminhões elétricos atuais.”
As mudanças se fazem necessárias para emplacar de forma mais eficaz o modelo, cujas vendas caminham a passos mais lentos do que a companhia gostaria. Recordemos: à época de seu lançamento a Ambev firmou parceria com a VW Caminhões e Ônibus para adquirir 1,6 mil unidades a bateria, o que nunca se consolidou.
Dos quatrocentos e-Delivery emplacados no País, oitenta estão alugados para a Coca-Cola Femsa, a Ambev e a Heineken. Cem unidades foram vendidas este ano. De acordo com Alouche outros cinquenta já comercializados estão em fase de emplacamento, o que eleva o número a 450. E existem outras 100 a 150 em negociação – dizem que com o Mercado Livre, que anunciou a intenção de substituir em torno de 2 mil veículos de sua frota por modelos elétricos. Caso as conversas sejam amadurecidas e os contratos assinados a montadora alcançará volume total de seiscentos veículos, meta pretendida pela empresa já há algum tempo.
Da AutoData