VW: MQB passa dos 40 mi de unidades e irá até 80 mi em 2030

A plataforma modular MQB ultrapassou a marca de 40 milhões de unidades produzidas em todo mundo desde 2015 e isso inclui o Brasil, onde ela é feita em todas as fábricas da VW na região. Lançada em fevereiro de 2012, a MQB ou Modularer QuerBaukasten, mais tarde traduzida para o inglês como Modular Transverse Matrix, a base modular da VW atingiu as principais marcas do grupo.

O conceito modular foi o primeiro em escala de massas, uma vez que a Audi já dispunha da MLB desde o fim dos anos 2000, emprestando-a para os carros mais caros da VW e os SUVs da Porsche. De uma só vez, a VW eliminou as bases PQ25, PQ35 e PQ46, reunindo os sucessores na MQB, que foi do compacto Polo até gigantes como o Atlas. Antes, cada plataforma citada precisava de sua própria linha de montagem e o conceito criou uma gama de carros mais leves e eficientes, com comunalidade muito maior.

Sam Fiorani, da AutoForecast Solutions, comentou: “A arquitetura MQB é dividida em sete plataformas, dependendo do tamanho do veículo e da faixa de preço. Por causa dessa natureza onipresente, o MQB tornou-se muito bem-sucedido. Não apenas por ser a arquitetura mais vendida do mundo até 2020, mas também devido às centenas de milhões de dólares em economia de custos graças à consolidação de peças.”

Após a VW, a Toyota seguiu o caminho com a TNGA, enquanto a Renault-Nissan criou a CMF e a PSA fez surgir a CMP. Nas luxuosas, a MFA da Mercedes-Benz e a UKL da BMW, seguiram a MQB. Na VW, a modularização se mantém com a MLB, assim como a MSB (Porsche) e a MEB. Agora, a VW quer alcançar outros 40 milhões de carros MQB até 2030. No Brasil, a MQB serve toda a gama, com exceção da Saveiro e da Amarok, que usa chassi de longarinas. Na Europa, a Ford também usa a base VW.

Do Autocar