Zelaya e golpistas fazem acordo


A pressão dos Estados Unidos teve peso fundamental para que o líder do governo golpista de Honduras, Roberto Micheletti, encaminhasse ao Congresso a decisão de aceitar ou não o retorno de Manuel Zelaya (foto) à presidência do País. Esse era o ponto que travava o acordo anunciado na sexta-feira.

Acordo
Os dois lados vão anunciar até amanhã um governo de conciliação, que vai convocar eleições presidenciais no final deste mês. De sua parte, Zelaya vai retirar proposta constitucional para lhe permitir um terceiro mandato, tentativa frustrada com a ação dos golpistas há quatro meses.

Zelaya deve deixar a embaixada brasileira ainda nesta semana. O presidente Lula disse que o acordo foi um bom resultado.

“O que ocorreu em Honduras acaba sendo um aprendizado para todos nós, que amamos a democracia”, disse ele.