A importância das convenções coletivas assinadas neste ano

Depois de uma dura Campanha Salarial neste ano, finalmente os patrões cederam e toparam assinar as convenções coletivas de trabalho (CCT). Esta Tribuna noticiou os sindicatos patronais que fecharam os acordos: Sindicel, Sifesp, Sicetel, Siescomet, G8.3, G3 e Sindratar. A estes soma-se também o G2, que nesta semana, deve igualmente assinar a CCT.

Foto: Adonis Guerra

Significa que as cláusulas sociais estão mantidas, incluindo aquelas das garantias de emprego ao trabalhador que sofre acidente de trabalho ou doença ocupacional.

Além disto, ficou assegurado um reajuste não inferior ao INPC (10,42%). No caso do G3 e Sindcel, será de 10,50%.

Outra cláusula importantíssima é a que obriga as empresas a darem preferência à contratação de trabalhadores vacinados contra a Covid-19, o que evidencia a proteção de todos em face da pandemia.

Enfim, muitas outras garantias foram mantidas nesta Campanha Salarial, mesmo numa conjuntura econômica e política tão ruim, gerada pelo des(governo) Bolsonaro.

Importante, porém, alertar sobre a relevância de se dar preferência às convenções (CCT’s), celebradas entre sindicatos de empresas e de trabalhadores, frente aos acordos (ACT’s) assinados por empresa.

As CCT’s são mais abrangentes, pois abarcam amplas fatias da categoria metalúrgica, que se mantém mais unida e homogênea, portanto mais forte. Também neste quesito a Campanha Salarial foi um sucesso.

As CCT’s são conquistas imprescindíveis dos trabalhadores e estão dentro do amplo espectro da chamada adequação setorial negociada, protegida, inclusive, pela Constituição brasileira.

Agora, você deve exigir o fiel cumprimento das normas na sua empresa. E, se esta não a observar, procure o Sindicato. 

Vida longa ao Sindicato. Sem ele nada disto seria possível!!!

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