Mais um ano de resistência

2021 vai terminando sem deixar saudades. Claro que temos coisas boas a comemorar; a principal delas é, sem dúvida, a vacina contra a Covid-19, cujas doses foram produzidas aos bilhões em tempo recorde.  Viva a ciência e abaixo Bolsonaro e seus negacionistas anticiência!

Foto: Adonis Guerra

Tirando isto, foi um ano duríssimo para os trabalhadores. Bolsonaro continua insistindo em sua (de)forma trabalhista, cuja finalidade é suprimir mais e mais direitos dos trabalhadores brasileiros. 

A pressão da CUT e das demais centrais sindicais foi essencial para que o Senado rejeitasse a MP 1045, antes aprovada pela Câmara dos Deputados de Arthur Lira, uma espécie de coronel que manda e desmanda na casa, graças ao dinheiro fácil entregue aos deputados do Centrão, abastecidos pelo chamado “orçamento secreto”. 

Enfrentamos também as consequências danosas da Reforma Previdenciária, que suprimiu garantias dos segurados do INSS. 

O desemprego continua alto (mais de 13 milhões de trabalhadores). A fome voltou com toda a força; hoje o país se depara com mais de 20 milhões de pessoas nesta condição de maneira permanente. A violência (sobretudo contra mulheres e negros) só cresce. A inflação e a carestia estão fora de controle. Chega! Nem precisa falar mais…

A coisa só não foi mais grave, por conta da onda de solidariedade do povo diante das tragédias. O brasileiro é que está ajudando seus irmãos, pois deste (des)governo nada se espera de bom. 

Mas, não podemos perder a esperança. 2022 vem aí e será o ano da mudança. 

Só me permitam um desabafo: que desta vez nossos companheiros tenham juízo e façam as escolhas certas. Não podemos errar de novo! 

A esperança do povo vai renascer!

Bom Natal! Um 2022 de esperança e de mudança!

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