Atenção ao novo golpe: assédio eleitoral

O assédio eleitoral é mais um golpe, ou seja, o empregador coage o trabalhador a votar no candidato que agrada a ele, para atender aos seus interesses, aprofundar a reforma Trabalhista e suprimir direitos trabalhistas.

Foto: Divulgação

Assedia a pessoa e a ameaça de mandar embora, ou fechar a empresa. Triste constatar que retornamos à época da 1ª República (há mais de 100 anos), quando os fazendeiros e patrões controlavam os votos dos trabalhadores.

Hoje, porém, isto não funciona mais. Felizmente temos a urna eletrônica, que é segura e o sigilo, verdadeiro. O voto do eleitor não será identificado em hipótese alguma; nós sabemos disto; confiamos na Justiça Eleitoral.

Para coibir e denunciar esse crime eleitoral, o Fórum das Centrais Sindicais reuniu-se com o procurador-geral do trabalho (chefe do MPT), José de Lima Ramos Pereira, no dia 15, em Brasília. O Ministério Público está atento a tudo isto e poderá ajuizar ações contra as empresas e seus donos que praticarem estes crimes.

A maioria das denúncias de coação eleitoral vem de empresas ligadas ao agronegócio. Mas não apenas. Todos conhecemos o caso de 2018 do ‘Véio da Havan’ julgado em maio de 2022 e condenado a pagar uma indenização de R$ 30 mil por assédio moral contra uma trabalhadora.

Se, todavia, vier a acontecer com você, denuncie. Ligue para seu sindicato. Faça um boletim de ocorrência com o máximo de informações, grave as conversas, vídeos, tire fotos e reúna provas a fim de que possamos ir atrás das indenizações para compelir tais maus empresários a cumprirem a lei.

E no dia da eleição, dê a resposta verdadeira para mudar este estado de coisas. Vamos virar a página. A esperança vai vencer o medo!

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