Mariana e Brumadinho: Até onde vai a ganância de alguns empresários?
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Nove anos depois do desastre de Mariana (MG), novo acordo tenta reparar danos de uma das maiores tragédias ambientais do país. 19 pessoas morreram e estima-se que mais de 300 mil pessoas perderam suas casas ou trabalho. Os danos ambientais em rios, matas, mares, cidades e vilarejos são incalculáveis.
Os números alcançados neste acordo, porém, são estimados em R$ 170 bilhões, divididos, de uma parte, entre os governos estaduais de Minas Gerais, do Espírito Santo e a União e, de outra parte, entre ações de indenização e ressarcimento.
A parte dos governos será repassada em até 20 anos e serão usados os valores para o pagamento de um salário mínimo e meio por mês, por até quatro anos, para pescadores e agricultores atingidos.
Na última sexta-feira (25), o governo federal, os estados de MG e ES, o Ministério Público, a Defensoria e mineradoras assinaram acordo para a reparação dos danos.
Além disto, na Inglaterra, outra ação judicial discute o pagamento de indenizações de R$ 230 bilhões.
São números altos até para uma empresa como a Vale, privatizada em 1997 pelo Governo FHC.
Em 2019, foi a vez de Brumadinho, nova tragédia que matou 279 pessoas.
Em apenas três anos, a Vale foi responsável pelas duas maiores tragédias socioambientais e trabalhistas do Brasil. No geral, milhares de pessoas perderam seus familiares, seus lares e seu modo de vida.
Cada vez mais, os fatos estão a indicar que se tratou de ganância da empresa e de péssima gestão, ao não se adotarem medidas adequadas de proteção e conservação de barragens de rejeitos.
O barato saiu muito caro!
Basta de crimes como esses!
Empresários assim devem ir para a cadeia!
As vítimas exigem justa reparação!
Departamento Jurídico