Parte 1 — O direito de escolher livremente
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Eleger um governo democrático e comprometido com os interesses dos trabalhadores é um direito conquistado com muita luta e que precisa ser defendido todos os dias. A história do Brasil mostra que, quando o povo perde o poder de escolher livremente, os direitos também desaparecem.
Um exemplo concreto da importância de um governo alinhado com o povo é a proposta do presidente Lula de isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil e conceder abatimento para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7.350. A medida, já aprovada no Congresso, entrará em vigor em 2026 e trará alívio imediato para milhões de trabalhadores de baixa e média renda, que carregam há anos o peso maior da tributação.
Esse tipo de política só é possível quando há compromisso real com a justiça social. Os candidatos ligados aos patrões, por outro lado, resistem a qualquer iniciativa que reduza desigualdades. Não aceitam que os mais ricos contribuam um pouco mais para financiar programas que beneficiam quem mais precisa.
É por isso que, a cada eleição, alguns empresários tentam interferir no voto dos seus empregados, impondo seus interesses particulares sobre a vontade coletiva. O Sindicato vem denunciando essas práticas e lembrando que voto é livre e secreto, e ninguém tem o direito de tentar influenciar o trabalhador com medo, ameaça ou promessa de recompensa.
Garantir eleições limpas e livres é parte essencial da democracia. É o que assegura que o poder continue nas mãos do povo e não volte a ser instrumento de dominação de poucos sobre muitos.
Departamento Jurídico